Mais de 50 músicos tocando a céu aberto |
Não é nem preciso saber tocar, basta saber admirar e observar. São cavaquinhos, violões, flautas, violinos e muitos pandeiros. Jovens, adultos e idosos, todos em harmonia com a melodia, tendo a natureza como companhia debaixo da sombra das mangueiras do eixo monumental. Local ideal para apreciar um ritmo leve e contagiante sem gastar nenhum centavo.
Quem não quer ficar em pé pode levar cadeira de casa |
Famílias |
Assim como os pequenos sonham em participar do evento, tem veterano também almeja ver mais participantes na roda. Para Pedro Ferreira, estudante do Clube do Choro há muitos anos, os músicos de chorinho deveriam se reunir em outros lugares de Brasília, assim, poderiam levar o ritmo para os arredores do DF e construir parcerias. “Se nós nos encontrássemos cada vez em um lugar diferente, mais pessoas teriam o interesse em conhecer o estilo e quem sabe não aumentaríamos a nossa roda”, idealiza.
A dica então é: levantar cedo, vestir roupas leves, juntar os itens de piquenique, passar protetor solar e seguir para o Clube do Choro. De longe pode ser ouvir o grupo de “quem sabe faz ao vivo” do lado de fora. Uma programação fora do comum para muita gente, que pode conquistar de vez muitos corações. Experiência própria.
História do Choro
O Choro pode ser considerado o primeiro ritmo urbano tipicamente brasileiro.Os primeiros grupos surgiram nos subúrbios cariocas em 1880. O curioso nome, atenta para o caráter choroso com que os músicos interpretavam as canções. A princípio, eram formados trios, com cavaco, flauta e violão. O choro foi o recurso encontrado por músicos populares de tocarem à sua maneira, as canções importadas consumidas pela alta sociedade da época. Os chorões logo se difundiram e conquistaram os salões nobres do Rio de Janeiro.
O choro é considerado um ritmo disposto aos improvisos. E foi com essa fama de “improviso Jazzístico”, que o chorinho, seguidor de regra alguma, passou a ter diversos outros instrumentos. O que determinava a maneira como cada instrumento participa da canção se dá em função da destreza do músico que o toca. Não importa se é um cavaquinista ou trombonista, mas sim se é ele suficientemente hábil para fazer os solos.
Essa liberdade musical chamou a atenção de nomes que se consagraram no Brasil como Jacó do Bandolim, Lula Cavaquinho, Villa-Lobos, Hamilton de Holanda, Nelson Gonçalves, João Pernambucano, dentre outros.
Nossa! Parabéns pelo trabalho de divulgar as ARTEs do modo tão simples e objetivo. Sucesso!!!
ResponderExcluirMuito boa essa matéria!
ResponderExcluirNa verdade nunca tinha visto esse projeto!
Parabéns!
Bjs. Lucas.